terça-feira, 16 de fevereiro de 2016

Região Oeste tem maior número de casos suspeitos de zika em Piracicaba, SP

17 pessoas aguardam resultados de laudos, incluindo 6 grávidas, na área. Setor da Paulista, Pauliceia e Campestre é segundo com mais ocorrências.



região Oeste de Piracicaba (SP), que compreende bairros como Castelinho, Jupiá e Vila Cristina, registra o maior número de casos suspeitos de vírus da zika na cidade. São 17 casos, incluindo seis grávidas. De acordo com levantamento da Secretaria Municipal de Saúde desta terça-feira (16), ao todo, o número de suspeitas subiu para 48.


Desse total, em todo o município, 14 são gestantes que aguardam resultados dos exames. O vírus é transmitido pelo Aedes aegypti, mosquito que também é vetor da febre chikungunya e da dengue. Além dos casos em investigação, duas grávidas foram confirmadas com zika.
A segunda região com maior número de casos suspeitos da doença é a Sul, onde estão os bairros Paulista, Paulicéia, Campestre e Caxambu. No setor foram constatadas 12 ocorrências em investigação, entre elas, uma grávida.
As regiões Norte (Algodoal e Mário Dedini) e Leste (Cecap e Piracicamirim) da cidade têm oito casos cada uma, seguidas do Centro, com cinco suspeitas. Já na área rural de Piracicaba há uma gestante que aguarda resultado de exame.

A Secretaria de Saúde informou que, além dos dois casos de zika confirmados, há também uma grávida com dengue. A Prefeitura afirmou que não há, até o momento, registro de casos de microcefalia 
associados ao vírus do vírus em Piracicaba.
O segundo caso de vírus da zika em gestante foi divulgado pela pasta na segunda-feira (15).  A paciente, de 16 anos, está no quinto mês de gravidez e mora na região da Vila Cristina, onde também foi registrada a primeira ocorrência, no dia 29 de janeiro deste ano.

A primeira jovem com o vírus na cidade está grávida de oito meses e passou por exames que descartaram indicações de microcefalia no bebê. A doença nos dois casos é autóctone, ou seja, foi contraída na cidade.
Sintomas
Os sintomas do zika vírus são: manchas vermelhas grandes e de alto relevo pela pele, que podem estar acompanhadas de febre, dor articular, coceira e olhos avermelhados. A pessoa que perceber alguns dos sintomas, principalmente as manchas, deve procurar o serviço de saúde para uma avaliação.
O que se sabe sobre o zika vírus, a partir dos casos registrados no Brasil e também na Polinésia Francesa anos atrás, é que a doença pode causar lesões neurológicas, como encefalite (inflamação no cérebro), que causa confusão mental e alteração do nível de consciência.

Também pode causar lesões medulares, como a mielite (inflamação na medula espinhal), que provoca paralisia nos membros.

Relação com a microcefalia
Segundo o Ministério da Saúde, os casos de contaminação por zika vírus são a "principal hipótese" para explicar o aumento de microcefalia no país. Até o dia 2 de janeiro foram notificados 3.174 casos suspeitos em 684 municípios de 21 estados brasileiros.

A pasta também investiga a relação do zika vírus com 38 mortes de bebês com microcefalia. A doença é uma condição rara em que o bebê nasce com o crânio do tamanho menor do que o normal. A malformação é diagnosticada quando o perímetro da cabeça é igual ou menor do que 32 cm – o esperado é que bebês nascidos após nove meses de gestação tenham pelo menos 34 cm.



Fonte: g1.globo.com

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